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Comanejo melhora desfechos e gestão
O Conselho Federal de Medicina (CFM) promoveu, em Brasília, amplo e qualificado debate sobre formação e atuação durante o IV Fórum de Clínica Médica da entidade. “Temos a oportunidade de analisar os impactos social e financeiro decorrentes da mudança do tempo de Residência para esta especialidade, que passará a ser de três anos a partir de 2020, com repercussão tanto no setor público quanto no privado”, firmou o presidente do CFM, Carlos Vital, na mesa de abertura do evento.
Com a presença de palestrantes internacionais, do governo, de operadoras de saúde e especialistas médicos e em gestão em saúde, o debate foi norteado por temas como formação do médico especialista em medicina interna e estudos financeiros sobre o custo dessa formação.
Diretor da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna, o professor Luís Campos abordou a relação entre determinantes de saúde, evolução demográfica, doenças crônicas e gastos em saúde. “Tradicionalmente, a medicina interna se envolve pouco com prevenção, e temos o dever ético de promover saúde. Portugal é o país da Europa que mais investe em sistema ambulatorial, e nós fomos a primeira sociedade do país a se envolver em questões ambientais, pois elas impactam diretamente na vida da população”, a firmou Campos.
Gestão – Para Luis Cláudio Marrochi, da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, “o clínico deve atuar como um gestor da assistência complexa e qualificada, sendo que o plano terapêutico singular adequado deve ser intensamente trabalhado com os residentes. O internista tem a capacidade de gerir melhor a atenção como um todo”. Segundo ele, “quase 90% dos indivíduos hospitalizados [na Santa Casa] tiveram desospitalização simples”.
O comanejo clínico- -cirúrgico foi tema de palestra do médico Rafael Ribeiro, gestor do Hospital Nossa Senhora da Conceição de Porto Alegre (RS). Apresentando dados sobre médias de permanência em serviços como urologia e cirurgia vascular, Ribeiro destacou que “o comanejo tem potencial para melhorar o desfecho de pacientes graves e internados em alas cirúrgicas. As taxas de resolução de problemas complexos nessas alas podem, inclusive, ser aumentadas a partir da inclusão na equipe de médico internista com formação sólida e consistente, e não apenas como consultor”.
Rodolfo de Albuquerque, representante do grupo Notre Dame Intermédica, avaliou que é preciso ter médicos capacitados em gerir as situações. Ele disse ainda que, “no entanto, o médico ainda é formado para tomar decisões individualmente, até mesmo porque ele é o responsável e assim será visto judicialmente. Mas é preciso ensinar a importância e os benefícios do trabalho em equipe, compartilhando inclusive responsabilidades”. O gestor pontuou ainda que empatia e relacionamento são fundamentais em uma boa formação.
Estado – Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) do Ministério da Saúde, Mayra Isabel Pinheiro afirmou que, “na porta de entrada do Sistema Único de Saúde, nas conhecidas UPAs, deveríamos ter médicos com formação em Clínica Médica ou Saúde da Família, e esse é o nosso compromisso, que será concretizado na carreira de Estado”. Ao falar sobre desafios enfrentados pelo sistema de saúde, Mayra Pinheiro afirmou que, “no Brasil, temos ainda um setor que demanda 2% do orçamento da saúde: a judicialização. Enquanto clínicos, temos também que pensar sobre a nossa responsabilidade na expectativa gerada em pacientes sobre demandas que o SUS não tem como suprir”.
Representando o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), Vanessa Campos a afirmou haver 474 programas de Residência em clínica médica, com 3.350 vagas autorizadas de R1, 3.352 de R2 e 85 de R3, conforme nova carga horária. Abordando a extensão da Residência para três anos, Campos também destacou a necessidade de cenários de prática. A clínica médica é a especialidade que reúne o maior número de profissionais: são mais de 42 mil médicos, sendo 48% de homens e 52% de mulheres. Desse total, 65% têm no máximo 44 anos.
Confira fotos do evento aqui.
O IV Fórum de Clínica Médica do Conselho Federal de Medicina foi transmitido ao vivo pelo canal do CFM no YouTube. Confira abaixo a íntegra da gravação.
PROGRAMAÇÃO
Dia 12/07/2019 (sexta-feira)
8h30 – 9h00
Credenciamento
09h00 – 09h30
Solenidade de abertura
Carlos Vital Tavares Correa Lima - Presidente do Conselho Federal de Medicina – CFM
Mauro Luiz de Britto Ribeiro – Coordenador da Câmara Técnica de Clínica Médica – CTCM/CFM
Maria do Patrocínio Tenório Nunes -Coordenadora adjunta da Câmara Técnica de Clínica Médica – CTCM/CFM
Mayra Isabel Correia Pinheiro – Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde – SGTES/MS
Rosana Leite de Melo – Secretária Executiva da Comissão Nacional de Residência Médica – CNRM/MEC
Lincoln Lopes Ferreira - Presidente da Associação Médica Brasileira
9h30 – 10h00
Importância da Medicina Interna no Sistema de Saúde Português
Prof. Luis Campos – Sociedade Portuguesa de Medicina Interna
10h00 – 12h30
Mesa redonda: O que pensam os gestores de saúde
Moderadores:
A definir - CTCM/CFM
Palestrantes:
Mayra Pinheiro – SGTES/MS
Rosana Leite de Melo – CNRM
Orestes Pullin – Unimed Brasil
Edson Rogatti - Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas do Brasil
Rafael Ribeiro - Hospital Nossa Senhora da Conceição, de Porto Alegre
Representante CONASS
Representante CONASEMS
Representante SBOT
12h30 – 14h00
Intervalo para almoço
14h00 – 14h30
Premiação da II Olimpíada Brasileira de Medicina Interna
Câmara Técnica de Clínica Médica do CFM
14h30 – 15h10
Mesa redonda: Formação do médico especialista em Medicina Interna
Moderadores: Marcio Spagnol e Paula Gaiolla - CTCM/CFM
Formação atual e Competências para atender as necessidades atuais - Paula Gaiolla
Estudo Financeiro do custo da formação - Marcio Spagnol
Debatedores:
Mayra Pinheiro - SGTES/MS
Rosana Leite de Melo – CNRM
Antonio Carlos Lopes - SBCM
Orestes Pullin – Unimed Brasil
Representante – CME
Representante – Rede D’or
15h10 – 16h00 Debates
16h00 – 16h30 Encerramento