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I Fórum de Cirurgia Geral do CFM destaca importância da extensão da Residência Médica
A melhoria da formação, com a extensão da residência médica na especialidade, foi o principal tema em debate no I Fórum de Cirurgia Geral do Conselho Federal de Medicina (CFM). O evento foi realizado nesta terça-feira (21), na sede da autarquia, em Brasília (DF).
O presidente do Conselho, Carlos Vital Tavares Corrêa Lima, participou da abertura do encontro. Na cerimônia, o diretor chamou a atenção para a quantidade de faculdades de Medicina existentes no Brasil e a preocupação com a abertura de novos cursos. “Temos 271 escolas médicas em funcionamento no Brasil e outras 37 para serem abertas até o fim de 2018. É muito difícil garantir a capacitação da docência para a oferta de uma adequada qualidade do ensino. É preciso que cada vez mais se aprimore a pós-graduação em medicina, especialmente na cirurgia geral.”
No fórum, especialistas, estudantes de medicina, representantes do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC) e das Comissões de Residência Médica de vários estados discutiram o benefício da extensão para três anos dos Programas de Residência Médica na especialidade e a necessidade de acesso direto. Palestra sobre o tema teve como presidente Jurandir Marcondes Ribas Filho, cirurgião geral e professor da Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná. A conferência foi secretariada por Sandro Scarpelini, professor da Universidade de São Paulo e chefe da Cirurgia de Urgência e Trauma do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. A discussão também contou com a participação do 2º vice-presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Lincoln Lopes Ferreira.
De acordo com o Paulo Corsi, “de modo geral, os programas de residência médica em cirurgia geral duram entre 4 a 5 anos. Raros são os países que admitem o treinamento por três anos”. O representante do CBC citou como exemplo a Bolívia e segundo ele, na Argentina, é exigido tempo maior de especialização, de quatro anos. Em países da União Europeia, por exemplo, a capacitação para reconhecimento do título de cirurgião geral dura entre 4 e 6 anos.
Segurança para o médico – O coordenador da Câmara Técnica de Cirurgia Geral do CFM, Jorge Curi, também destacou a importância da extensão da residência médica para a especialidade. “Não podemos permitir que a cirurgia geral tenha apenas dois anos. Três anos seria o melhor, tanto para o médico quanto para o paciente”.
A secretária executiva da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) do Ministério da Educação, Rosana Leite de Melo, participou do fórum e trouxe a expectativa de ajuste na resolução que trata do tema. Também cirurgiã oncológica e de cabeça e pescoço, a representante do MEC afirmou que a extensão é viável. “Essa discussão no CFM tem um peso importante e vamos trabalhar para que o ajuste seja feito até outubro e em 2018 os programas de residência em cirurgia geral sejam ampliados”, anunciou.
Debates – Na parte da tarde, uma mesa redonda reuniu representantes das sociedades de especialidades de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP), Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), Cirurgia Torácica (SBCT), Cirurgia Cardiovascular (SBCCV), Urologia (SBU), Cirurgia Pediátrica (CIPE), Cirurgia Oncológica (SBCO), Cirurgia Digestiva (CBCD) e Coloproctologia (SBCP) para discutir o tempo de duração do programa de pré-requisito em Cirurgia Geral e acesso a títulos.
As especialidades cirúrgicas tradicionalmente exigem como pré-requisito a Residência Médica em Cirurgia Geral e os diversos convidados debateram a interface entre a sua especialidade e a Cirurgia Geral e as melhores possibilidades de formação tendo em vista esses imbricamentos. Os debates foram presididos pelo professor da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e cirurgião-geral, Edivaldo Massazo Utiyama, e secretariados pelo professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Nelson Adami Andreollo.
As características de formação da Cirurgia de Cabeça e Pescoço foram apresentadas pelo presidente da SBCCP, Fernando Walder; da Angiologia e Cirurgia Vascular, pelo diretor científico da SBACV, Roberto Sacilotto; e da Cirurgia Torácica, pelo membro titular da SBCT, Guilherme Cançado Rezende.
Outras especialidades ouvidas foram a Cirurgia Cardiovascular, com a exposição do presidente da SBCCV, Fábio Biscegli Jatene; a Urologia, com a exposição do presidente da seccional do DF da SBU, Guilherme Antonio Veloso Coaracy; e da Cirurgia Pediátrica, com 2º vice-presidente da CIPE, José Roberto de Souza Baratella.
Ainda como parte dos debates, o presidente da SBCO, Felipe José Fernández Coimbra, falou sobre a Cirurgia Oncológica; o membro titular da CBCD, Bruno Zilberstein, falou sobre a Cirurgia Digestiva; e a presidente da SBCP, Maria Cristina Sartor, falou sobre a Coloproctologia.
Diálogo produtivo – Para o coordenador da Câmara Técnica de Cirurgia Geral do CFM, Jorge Carlos Machado Curi, os representantes das especialidades “prontamente fizeram suas pesquisas e vieram ao debate muito embasados”. A tendência é que sejam exigidos dois anos de treinamento em Cirurgia Geral como pré-requisito, com algumas particularidades em algumas especialidades como Cirurgia Cardiovascular e Cirurgia de Cabeça e Pescoço, por exemplo. Ainda de acordo com o conselheiro federal, é preciso que as discussões acolham as demandas sociais e aprimorem a formação médica especializada, também de modo a evitar a desistência daqueles que ingressam nos programas de residência.
Palestra - O Programa de Residência Médica em Cirurgia Geral: o benefício da extensão para 3 anos e a necessidade de acesso direto.
Presidente: Dr. Jurandir Marcondes Ribas Filho – Membro da Câmara Técnica de Cirurgia Geral do CFM.
Secretário: Dr. Sandro Scarpelini – Membro da Câmara Técnica de Cirurgia Geral do CFM
Palestrantes: Dr. Paulo Roberto Corsi – Presidente do Colégio Brasileiro de Cirurgiões(Acesse a apresentação em PDF)
Dra. Elizabeth Gomes dos Santos – Secretária Geral do Colégio Brasileiro de Cirurgiões(Acesse a apresentação em PDF)
Mesa Redonda - Sociedades de Especialidades Cirúrgicas: qual o tempo de duração do programa de pré-requisito em Clínica Cirúrgica para sua especialidade e acesso.
Presidente: Dr. Edivaldo Massazo Utiyama – Membro da Câmara Técnica de Cirurgia Geral do CFM
Secretário: Dr. Nelson Adami Andreollo – Membro da Câmara Técnica de Cirurgia Geral do CFM
Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço
Palestrante: Dr. Fernando Walder – Presidente da SBCCP
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
Palestrante: Dr. Luciano Ornelas Chaves – Presidente da SBCP
Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular
Palestrante: Dr. Roberto Sacilotto – Diretor Científico da SBACV(Acesse a apresentação em PDF)
Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica
Palestrante: Dr. Guilherme Cançado – Membro Titular da SBCT(Acesse a apresentação em PDF)
Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular
Palestrante: Dr. Fabio Biscegli Jatene – Presidente da SBCCV
Sociedade Brasileira de Urologia
Palestrante: Dr. Lúcio Flávio . – Conselheiro Federal
Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica
Palestrante: Dr. José Roberto de Souza Baratella – Presidente da ABCP
Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica
Palestrante: Dr. Felipe José Fernández Coimbra – Presidente da SBCO(Acesse a apresentação em PDF)
Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva
Palestrante: Dr. Bruno Zilberstein – Membro Titular doCBCD(Acesse a apresentação em PDF)
Sociedade Brasileira de Coloproctologia
Palestrante: Dra. Maria Cristina Sartor – Presidente da SBCP(Acesse a apresentação em PDF)
Debates
Moderador: Dr. Jorge Carlos Machado Curi - Coordenador da Câmara Técnica de Cirurgia Geral do CFM