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CFM debate com sociedade estratégias de prevenção do suicídio 


No dia 03 de dezembro de 2014 , em Brasília, o Conselho Federal de Medicina (CFM) promove o debate: Suicídio, é possível prevenir? Um olhar da sociedade. A discussão se baseia no filme ELENA – da diretora brasileira Petra Costa.​ Médicos, psicólogos, antropólogos, estudantes​ e interessados no assunto participam do encontro.

Segundo o presidente do CFM, Carlos Vital Tavares Corrêa Lima, o suicídio é um problema de saúde pública que pode ser evitado ou reduzido em suas dimensões. “Precisamos de uma sociedade engajada na defesa pela vida e gestores comprometidos com políticas públicas que realmente transformem esse cenário”, defendeu. Para ele, quebrar o tabu do tema salvará muitas vidas. “Estudos e investimentos são essenciais para prevenir a ocorrência deste ato. Mais do que isso, queremos trabalhar unidos e saber a opinião da sociedade sobre o tema”.

A mesa debatedora será constituída por profissionais de diferentes formações, com a finalidade de enriquecer o assunto. Além do presidente do CFM, estão confirmados: Emmanuel Fortes Cavalcanti, psiquiatra, diretor do CFM e membro da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP); Ricardo Rezende, antropólogo e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); e Robert Gellert Paris Júnior, membro do Conselho Diretor do Centro de Valorização à Vida (CVV).

Entrevista - Uma história de suicídio é tratada de forma sutil e artística para recontar a trajetória de Elena Andrade, uma atriz no início de carreira, que foi tentar a sorte nos Estados Unidos. Petra, a caçula que admirava a irmã, tinha sete anos quando a mudança aconteceu. O documentário conta não só a vida e morte de Elena, mas também os desafios da família ao lidar com a perda e com o “suicídio”. Leia abaixo entrevista exclusiva da diretora Petra Costa:

O que pautou a sua decisão de fazer um filme que toca num assunto tabu?

Petra Costa - Tive o desejo de fazer esse filme aos 17 anos, quando encontrei os diários de Elena pela primeira vez. Tive uma forte identificação com o que estava escrito neles e percebi que as dúvidas e angústias da minha irmã eram parecidas com as minhas e com as de tantas outras meninas que estão na idade de se tornar mulher. Na época, fiz uma cena no teatro que misturava trechos dos diários da Elena com os do meu. Foi aí que percebi a vocação dramatúrgica dessa história, dessa confusão de identidades. Dez anos depois, quando essas questões já estavam resolvidas para mim – através de terapia – resolvi fazer o filme e abordar o assunto do suicídio de frente, pois acreditava que esse era o melhor caminho.
 
De que maneira conversar sobre o assunto ajuda?

PC: ​Informar é sempre o melhor caminho. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que em países nos quais se investiu em prevenção – e isso inclui tratar o assunto de maneira aberta, com campanhas de esclarecimento, o número de mortes caiu. Em 1990, quando a Elena morreu, pouco se sabia sobre depressão, bipolaridade e suicídio. A desinformação levou à tragédia. Logo após a morte de Elena, minha mãe procurou pessoas próximas de alguém que havia se matado, mas ninguém quis conversar com ela. Eu mesma demorei a encontrar um grupo para falar sobre o assunto. Isso só aconteceu quando eu tinha 27 anos. Só então pude compartilhar a minha dor.
 
Como você vê a realização do Conselho Federal de Medicina em pautar o tema tendo como base o filme Elena?
PC - Vejo com muita alegria. Houve até quem usou o termo “filmoterapia” para definir Elena. Eu acredito no uso social da arte. Foi ela que transformou a minha dor, me deu uma compreensão maior sobre tudo o que aconteceu. E a arte pode ser um estímulo para abordagem e discussão de temas socialmente delicados como o suicídio. O que o filme faz é transportar um assunto privado para o espaço público a fim de fomentar o diálogo. Cada vez que uma instituição não ligada diretamente ao cinema, como o Conselho Federal de Medicina, por exemplo, escolhe Elena para esse fim, sinto que meu desejo se realizou.


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Debate “Suicídio, é possível prevenir? Um olhar da sociedade”
 
14h – Credenciamento

14h30 – Abertura da mesa de debate

Mediador​:​ Ricardo Paiva – Membro da Comissão de Ações Sociais do CFM

Debatedores:

Carlos Vital – presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM)
Emmanuel Fortes Cavalcanti - psiquiatra, diretor do CFM e membro da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP)
Ricardo Rezende - antropólogo e professor de Direitos Humanos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Robert Gellert Paris Júnior - membro do Conselho Diretor do Centro de Valorização à Vida (CVV)

15h- Apresentação do filme Elena, de Petra Costa

16h15 – Debate

18h - Encerramento


SERVIÇO

“Su​i​cídio, é possível prevenir? Um olhar da sociedade”
Debate sobre o filme Elena, de Petra Costa (exibição no evento)
Dia: 3 de dezembro de 2014
Horário: das 14 às 18h
Local: Auditório do CFM - SGAS 915 lote 72. Brasília-DF
Público-alvo: Médicos, estudantes, psicólogos, sociólogos, antropólogos e sociedade