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A secretária-geral do Conselho, Dilza Teresinha Ribeiro (ao centro), falou sobre o que o CFM tem feito para garantir o atendimento médico nas regiões fronteiriças do País

 

A secretária-geral do Conselho, Dilza Teresinha Ribeiro (ao centro), falou sobre o que o CFM tem feito para garantir o atendimento médico nas regiões fronteiriças do País

Na manhã de quinta-feira (10), o V Fórum de Pediatria do Conselho Federal de Medicina (CFM), realizado durante o 39º Congresso Brasileiro de Pediatria (CBP), em Porto Alegre (RS), trouxe para o centro dos debates o tema "Saúde da criança indígena". Moderada pela pediatra e secretária-geral do CFM, Dilza Teresinha Ambros Ribeiro, a primeira mesa-redonda contou com a participação de vários especialistas da área, que apresentaram um panorama da assistência à saúde fornecida pelo poder público aos diferentes povos e etnias.

“O CFM tem atuado com intensidade para garantir a presença dos médicos nas regiões de fronteira e no interior profundo do Brasil, como na floresta amazônica. No geral, essas localidades de difícil acesso não contam nem com a infraestrutura básica. Por isso, o Conselho – em parceria com o Exército Brasileiro e outras instituições da sociedade civil – está empenhado em suprir esse desafio, especialmente na questão indígena, uma vez que essa parcela da população, sobretudo a infanto-juvenil, também tem direito de acesso a diagnósticos e tratamentos”, pontuou a Dilza.

Introduzindo a discussão, o professor do curso de Medicina da Universidade Federal do Acre (UFAC),
Rodrigo Pinheiro Silveira, enfatizou o expressivo número de indígenas distribuídos por todos os estados do País aproximadamente 800 mil – e apresentou as especificidades relacionadas à organização dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), âmbito em que ocorrem os atendimentos na Atenção Primária.

Na oportunidade, o médico também indicou a necessidade de um sistema de atenção diferenciado para assistir o paciente indígena. Entre os tópicos essenciais que devem fazer parte desse processo, segundo ele, estão a inclusão de representações, valores e práticas da cultura indígena nas condutas do atendimento; além da participação de um agente de saúde indígena no trabalho.

Na sequência, a também professora de Medicina da UFAC, Fernanda Lage Lima Dantas, abordou alguns dos desafios relacionados à assistência às crianças indígenas. Conforme alertou, atualmente a taxa de mortalidade infantil nessa população é três vezes maior que a taxa nacional. Para a especialista, temas básicos como vacinação, aleitamento materno e infecções parasitárias precisam ser melhor trabalhados, sob uma perspectiva intercultural, com respeito às particularidades de cada etnia e ao contexto ambiental.

"Muitas vezes, as equipes de saúde realizam o acolhimento do paciente a partir da perspectiva da civilização ocidental. É preciso fomentar iniciativas que transformem os hospitais e unidades de saúde em locais onde seja respeitado o modo de vida deles, para que não haja resistência aos processos de cuidado da medicina tradicional", explicou.

Drogas lícitas e ilícitas – Na ocasião, ocorreu ainda o colóquio "Crianças e adolescentes usuários de drogas", conduzido pelo membro da Comissão para Controle de Drogas Lícitas e Ilícitas do CFM, João Paulo Becker Lotufo, que alertou para a diminuição da percepção dos riscos do uso de drogas e apresentou trabalhos científicos sobre a experimentação de drogas na faixa etária escolar. Plateia mostrou interesse no atendimento que é prestado às crianças indígenas

"O uso precoce dessas substâncias tem efeitos prejudiciais comprovados no desenvolvimento do indivíduo, com lesões permanentes inclusive na memória. Além disso, a utilização também é responsável por outros malefícios sociais, com influência significativa para a elevação da evasão escolar e gravidez precoce", explicou.

O especialista também ressaltou os riscos dos dispositivos eletrônicos para fumar - vaporizadores, cigarros eletrônicos e outros. Segundo ele, os artefatos são potencialmente perigosos, uma vez que são percebidos como atrativos aos não fumantes, em especial para os adolescentes e jovens.

“A indústria tabagista apresenta esses dispositivos como uma ferramenta de redução de danos. No geral, estes dispositivos utilizam uma alta concentração de nicotina. Nos Estados Unidos, uma epidemia de dependentes – mais grave entre a população universitária – foi deflagrada nos últimos anos e levou alguns estados americanos a suspenderem a comercialização desse produto. Os médicos brasileiros devem estar atentos e investir alguns minutos da consulta para orientar seus pacientes sobre todos esses problemas relacionados ao uso das drogas”, concluiu.

 

SERVIÇO

 

V Fórum de Pediatria do CFM – Crianças e Adolescentes em Situação de Vulnerabilidade
Local: Cetro de Eventos da FIERGS, Porto Alegre (RS)
Data: 10/10/2019 

 

 

PROGRAMAÇÃO

 

09h00 – 10h30 – Mesa Redonda: Saúde da criança indígena.

Moderador: Dilza Teresinha Ambrós Ribeiro – Conselheira Federal e Coordenadora da Comissão de Integração de Médicos de Fronteira do CFM

Secretária: Marcia Faria da Cunha – Instituto de puericultura e pediatria Martagão Gesteira - UFRJ

09h00 – 09h15 Saúde da criança e adolescente indígenas, a importância de uma atenção diferenciada

Palestrante: Dr. Rodrigo Pinheiro Silveira – Universidade Federal do Acre

09h15 - 09h30 Desafios no cuidado à saúde da criança e adolescente indígena

Palestrante: Fernanda Lage Lima Dantas – Universidade Federal do Acre 09h30 – 09h45 Direitos Constitucionais da Criança e do Adolescente Indígenas

Palestrante: José Alejandro Bullón Silva – Assessor Jurídico do Conselho Federal de Medicina

09h45 – 10h00 Educação em saúde indígena: contribuições para o diálogo entre culturas

Palestrante: Osvaldo de Sousa Leal Junior – Universidade Federal do Acre

10h00 – 10h30 Debates 

10h30 – 11h00 - Intervalo

11h00 – 12h00 – Colóquio – Crianças e adolescentes usuários de drogas. Moderadores: Dr. Claudio Barsanti – Membro da Câmara Técnica de Pediatria do CFM

Ana Alice Amaral Ibiapina Parente – Membro da Câmara Técnica de Pediatria do CFM

Palestrante: João Paulo Becker Lotufo - Hospital Universitário da Universidade de São Paulo - HU/USP

11h30 – 12h00 Debates

 

12h15 – 13h45 Simpósio Satélite

14h00 – 15h30 - Mesa Redonda: Núcleo de Segurança do Paciente pediátrico

Moderador: Donizetti Dimer Giamberardino Filho – Conselheiro Federal e Membro da Câmara Técnica de Pediatria do CFM

Secretário: Rubens Trombini Garcia - Membro da Câmara Técnica de Pediatria do CFM

14h00 – 14h20 Planejamento e Protocolos Clínicos Trazem Resultados?

Palestrante: Maria Dolabela Magalhães - Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina/SP

14h20 – 14h40 Conversas Difíceis em Pacientes que Sofreram Eventos Adversos

Palestrante: Leonardo Cavadas da Costa Soares – Hospital Pequeno Príncipe/PR

14h40 – 15h00 Ciência da Melhoria em Pediatria

Palestrante: Daniela Sperandio Feitosa Dalla Bernardina – Hospital Estadual Jayme dos Santos Neves/ES

15h00 – 15h30 - Debates

15h30 – 16h30 – Colóquio - Crianças e adolescentes infratores

Moderadores: João Gonçalves de Medeiros Filho – Membro da Câmara Técnica de Pediatria do CFM

Ana Rosa Castelloes dos Santos – Sociedade de Pediatria do Rio de Janeiro

Palestrante: Alberthy Amaro Defendente Carlêsso Ogliari – Assessor Jurídico da Sociedade Brasileira de Pediatria

Palestrante: Sidnei Ferreira – Sociedade Brasileira de Pediatra/Coordenador do Fórum. 


16h00 – 16h30 - Debates

16h30 – 17h00 - Intervalo

 

17h00 – 18h30 - Mesa Redonda: Crianças e Adolescentes Refugiados (o caso Roraima)

Moderadora: Blenda Avelino Garcia - Membro da Câmara Técnica de Pediatria do CFM

Secretário: Alberto Cubel Brull Junior - Membro da Câmara Técnica de Pediatria do CFM

17h00 - 17h15 Panorama Roraima e Resposta Humanitária na Saúde: Como é e como deveria ser

Palestrante: Cristina Albuquerque – Chefe da Área de Saúde e HIV/AIDS/UNICEF

17h15 – 17h30 Estado Nutricional e Vacinal de crianças e adolescentes refugiados em Roraima

Palestrante: Adelma Alves de Figueirêdo – Universidade Federal de Roraima

17h30 – 17h45 Gravidez na adolescência entre a população migrante

Palestrante: Cristiane Greca de Born – Conselho Regional de Medicina do Estado de Roraima

17h45 – 18h00 Casuística do atendimento nas Unidades de Saúde de Boa Vista dos refugiados venezuelanos

Palestrante: Mareny Damasceno Pereira - Conselho Regional de Medicina do Estado de Roraima

18h00 – 18h30 Debate

18h30 – Encerramento