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CFM debate recrudescimento das doenças infecciosas

 
 
A situação das doenças infecciosas no país foi debatida durante o I Fórum de Infectologia do Conselho Federal de Medicina (CFM), evento promovido em Brasília, no dia 10 de maio. O encontro serviu para reunir abordagens e sugestões de enfrentamento que serão trabalhadas pela Câmara Técnica de Medicina de Infectologia da autarquia. Os principais encaminhamentos e soluções comporão um documento sólido para apresentar, posteriormente, às autoridades políticas.
 
Durante o encontro, o coordenador Câmara Técnica do CFM, Emmanuel Fortes, advertiu sobre a perda de controle das enfermidades no país. “Todos os indicativos demonstram que há uma piora nos números: a incidência da sífilis não para de crescer, assim como da AIDS entre os que têm 16 a 20 anos, além de números alarmantes nos casos de malária, febre amarela, tuberculose, lepra, dengue, Zika e chicungunya”.
 
Fortes destacou que o país passa por uma crise na saúde pública e defendeu que sejam restabelecidos princípios nesta área. “A população está abandonada e sendo tratada com torniquetes financeiros. A legislação do Brasil deve ser repensada, mas não para destruir as conquistas e sim para reescrever o que a população realmente pode contar no sistema de saúde. Precisamos tornar honesta a relação”, defendeu.

Desassistência - Trazendo uma visão crítica do enfrentamento das enfermidades, o ex-diretor de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Claudio Maierovich Henriques, destacou que algumas doenças chamadas negligenciadas são marcadoras da exclusão, pois são quase exclusivas da população de baixa renda. “Negligencias refere-se à população excluída e suas condições de saúde. Todas as doenças têm impacto maior para essas pessoas. Entre as características comuns, a falta de investimento tecnológico”.
 
Maierovich ainda destacou a necessidade de um Sistema único de Saúde (SUS) funcionante com municípios organizados. “A febre amarela mostra a dificuldade que o sistema tem para chegar até as pessoas doentes e também de garantir a cobertura por meio das vacinas. É absolutamente inadiável que a gente amplie nossas abordagens e comece a organizar nossas informações a partir das perspectivas mais amplas, e que passamos a compreender melhor esse cenário que a gente vive”.
 
Esta relação de doença predominantemente na classe baixa também foi observada pela professora da Universidade de Brasília (UnB) e integrante do Conselho Deliberativo da ABRASCO, Leonor Maria Pacheco dos Santos, que apresentou estudo sobre a distribuição espacial e temporal da Síndrome Congênita da Zika com os desafios para o SUS e para a seguridade social.
 
Acompanhe os desdobramentos e os vídeos do I Fórum de Infectologia no Canal do Youtube da entidade. Clique aqui
 

 

   

PROGRAMAÇÃO
 
 
 Panorama atual das doenças infecciosas negligenciadas no Brasil.

08h00 Credenciamento

08h30 Abertura

 

                 Jecé Freitas Brandão – Presidente em Exercício do CFM

                 Emmanuel Fortes Silveira Cavalcanti – Coordenador da Câmara Técnica de Infectologia do CFM

                            Jose David Urbaez Brito – 1º Secretário da Sociedade Brasileira de Infectologia

                

09h00 – 9h30 Palestra: Panorama das doenças, epidemiologia e ações para seu controle.

Presidente: Emmanuel Fortes Silveira Cavalcanti – Coordenador da Câmara Técnica de Infectologia do CFM

Moderador: Fernando de Araújo Pedrosa – Membro da Câmara Técnica de Infectologia do CFM

Palestrante: Renato Vieira AlvesCoordenador-Geral do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis-DEVIT/Ministério da Saúde

 

09h30-10h00- Debates

 

10h00 – 12h00Mesa Redonda: Estado atual da saúde pública no Brasil e das ações para o enfrentamento desses agravos.

Presidente: Marcos Vinicius da Silva – Membro da Câmara Técnica de Infectologia do CFM

Moderador: Jose David Urbaez Brito – Membro da Câmara Técnica de Infectologia do CFM

10h00-10h30 Organização normativa e estrutural do Sistema Único de Saúde

Palestrante:  Karla Freire Baêta – Coordenadora Geral de Saúde do Trabalhador – SVS/MS

 

10h30-11h00 Visão crítica ou histórica do enfrentamento das Doenças Neglicenciadas

Palestrante: CláudioMaierovich Pessanha Henriques - Ex-diretor de Vigilância em Saúde – SVS/Ministério da Saúde

11h00-12h00 – Debates

12h00 – 13h30 Intervalo

 

 

13h30-14h00 Palestra: Riscos e desafios para a saúde pública brasileira e os reflexos sobre o enfrentamento de doenças emergentes.

Presidente: Celso Tavares – Membro da Câmara Técnica de Infectologia do CFM

Moderador: Dirceu Bartolomeu Greco – Membro das Câmara Técnicas de Infectologia e Bioética do CFM

 

Palestrante: Leonor Maria Pacheco dos Santos

- Universidade de Brasília e Conselho Deliberativo da ABRASCO

 

14h00–14h30 Debates

14h30–15h30 Apresentação das Perspectivas da Câmara Técnica de Infectologia   do CFM

15h30 – Encerramento