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Evento reúne principais lideranças médicas latino-americanas e ibero-americanas

 
Discutir dificuldades comuns, buscar respostas estruturantes e desenvolver uma visão compartilhada para o desenvolvimento da medicina na região ibero-americana, latino-americana e do Caribe. Estes foram os objetivos da Assembleia Geral Ordinária da Confederação Médica Latino-Ibero-Americana e do Caribe (Confemel), evento promovido entre os dias 23 e 25 de novembro, em Brasília (DF).
 
 
Leia as notícias do encontro:
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Apresentações 
 
 
Conferência: Saúde Mental na América Latina
  
Palestrante: Antonio Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) (Acesse a apresentação PDF)
  
- Suicídio e Síndrome de Burnout
 
Palestrante: Arthur Hengerer, presidente da Federation of State Medical Boards(FSMB) (Acesse a apresentação PDF)

 - O Desafio da regulamentação da Medicina no Mundo
 
Palestrante: Humayun Chaudhry, presidente eleito e secretário da IAMRA(Acesse a apresentação PDF)
 
Crianças Desaparecidas – Um Problema de Todos
 
 
Palestrante: Ricardo Paiva, membro da Comissão de Ações Sociais do CFM (Acesse a apresentaçaõ PDF)
 
Violência contra Médicos
 
 
Palestrante: Anibal Cruz, presidente do Colégio de Médicos da Bolívia (Acesse a apresentação PDF)
 
 - Enfermidades Crônicas não transmissíveis

Palestrante: Jorge Alberto Coronel, presidente da Confederación Médica de la República Argentina (COMRA) (Acesse a apresentação PDF)

A Crise Humanitária na Venezuela
 
Palestrante: Douglas León Natera, presidente da Federación Médica Venezolana (Acesse a apresentação PDF)
 
 -Sistema de fiscalização do CFM e CRM
 
Palestrante: Emmanuel Fortes Cavalcanti, 3º vice-presidente do CFM (Acesse a apresentação PDF)


- O desafio da Medicina na Latino-Iberoamérica

Ruben Tucci, presidente da Confemel (Acesse a apresentação PDF)

 
José Manuel Silva, presidente da Ordem dos Médicos, Portugal (Acesse a apresentação PDF)
 
 
- Medicina nuclear: estratégia de formação para Iberoamérica assinada com a Agência Internacional de Energia Atômica (OIEA)
 
Presidente: José Ramón Huerta Blanco (Espanha)(Acesse a apresentação PDF)
  
 
   

 
 
Entrevista conselheiro Jeancarlo Fernandes Cavalcante (Rio Grande do Norte)
 
O senhor atualmente é vice-presidente da Confemel. Como o senhor avalia a presença brasileira nesse espaço e que tipo de benefícios ela traz?
A participação é importante porque podemos contribuir com as nossas experiências como o Sistema Único de Saúde (SUS) e o polêmico Programa Mais Médicos, por exemplo, para outros países da América Latina. Também podemos adquirir experiências inovadoras que são realizadas em alguns países-membros. É um intercâmbio de auxílio e de aquisição de experiências entre países ibero-americanos e latino-americanos, pois a confederação reúne membros da América Latina e Caribe, mais Portugal e Espanha (ingresso destes países ibéricos foi deliberado e aceito pela confederação na última assembleia geral, em abril, em Montevidéu). Então, é um campo bastante vasto de experiências.
 
Como o Brasil tem se posicionado nesse espírito de cooperação?
Ressalto a atuação do CFM no âmbito da política médica internacional. Comparar exemplos e ver como funciona a saúde pública em outros países traz grande potencial de corrigirmos as nossas distorções e implementarmos iniciativas que deram certo e foram eficientes em outros locais. Estamos no caminho certo na busca da melhoria da saúde pública brasileira através desse intercâmbio e diálogo interpaíses.
 
O senhor esteve em Montevidéu em abril deste ano na assembleia geral extraordinária da Confemel. Temas brasileiros como a fosfoetanolamina sintética e a violência foram alvo de atenção do grupo. Como os estrangeiros se posicionaram ante a essas questões?
O grupo ficou espantado em relação a como um país continental como o Brasil e com uma política pública (teoricamente) muito bem estabelecida permitiu que uma droga como a fosfoetanolamina fosse adquirida por pacientes sem que o medicamento passasse por todas as fases dos testes clínicos (ou seja, sem sua eficácia e segurança reconhecida por evidências científicas). Houve espanto geral por parte dos outros países. Em relação à violência, não era de conhecimento que, em algumas cidades, mesmo conhecidas por sua beleza e violência, como o Rio de Janeiro, esse mal atingisse os médicos que atuam no sistema público de saúde. Essa questão afeta vários outros países da região e temos discutido como combater esse tipo de ocorrência partilhando experiências e políticas de prevenção.
 
Qual a expectativa em relação à assembleia que será realizada em Brasília? Quais temas o senhor destacaria?
Eu destacaria a questão do suicídio e da síndrome de Burnout, que é o estresse pelo trabalho degradante. É um tema bastante discutido em todos os países onde há taxas crescentes de suicídio entre médicos e acredita-se que seja pelo estresse da profissão. Outra coisa importante é o desafio da regulamentação da medicina no mundo, porque em muitos países a medicina é regulada pelo governo e em outros há autonomia maior através de autarquias, como acontece no Brasil. Temos também o desafio da medicina na América Latina, cada dia mais urgente de se discutir, pois saúde é o mínimo existencial e deve ser prioridade de orçamento de qualquer país. Outro tema, entre tantos, que merece destaque é a questão das crianças desaparecidas. Temos taxas crescentes dessa ocorrência nos países que fazem parte da Confemel, mas esse tópico ainda está à margem da discussão na sociedade. É importante que enfatizemos esse problema para que a sociedade tenha conhecimento da sua dimensão e do quanto é importante nos engajarmos.
 
O CFM tem colocado que o médico pode ter um papel relevante na questão das crianças desaparecidas.
O CFM busca - através de suas campanhas - qualificar os médicos para que, em uma abordagem clínica em um atendimento a uma criança, possa identificar se o menor apresenta indícios de que foi raptado ou sequestrado e possa alertar às autoridades esse tipo de ocorrência. Ele deve ficar atento, por exemplo, a procedimentos como pedir a documentação do acompanhante (e verificar se ele é genitor, avô, avó, irmão, irmã ou parente próximo) ou buscar marcas físicas de violência. Então, é um trabalho muito importante porque o médico pode de alguma maneira conseguir identificar casos suspeitos.
 
Qual o público que está sendo esperado nesse evento?
O público principal são os médicos brasileiros e médicos dos países-membros da Confemel. Está aberto ainda para jornalistas e qualquer pessoa da comunidade que queira ter acesso, até mesmo porque teremos transmissão pela internet. É um congresso aberto porque são temas que interessam a todos.