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Alto nível de exigência da profissão afeta o médico desde graduação

 

O jovem médico depara-se com uma série de questões iminentes da Medicina logo no início de sua carreira e, apesar de uma rotina estressante que afeta sua saúde física e mental, muitos tendem a não procurar ajuda. Esta problemática foi abordada durante o I Fórum Nacional de Integração de Médico Jovem do CFM. O evento ocorreu nos dias 10 e 11 de agosto, em Brasília (DF).
 
Os participantes do encontro demostraram preocupação com a saúde dos médicos no início de sua carreira profissional. Segundo a conselheira do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), Kátia Burle Guimarães, há indícios de que o estresse do médico começa já durante a graduação. Ela apresentou pesquisa realizada com alunos a partir do 5° ano onde apontou que em 63,71% dos casos havia predominância de sintomas psíquicos.
 
O déficit da saúde física e mental do médico já é observado também na residência médica. De acordo com o professor da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Luiz Antônio Martins, há sintomas depressivos em 28,9% dos Residentes, em seu primeiro ano. “A depressão e a privação do sono são os mais significativos problemas que afetam os residentes e têm sido considerados, respectivamente, como a principal reação ao treinamento e um dos mais importantes fatores estressantes. A privação do sono poderá levar comprometimento do desempenho clinico, maior incidência de erros e aumento do tempo necessário para exercer tarefas”, alertou.
 
Segundo o coordenador da Unidade de Pesquisa em Álcool e Droga da Universidade Federal de São Paulo, Cláudio Jeronimo da Silva, além da convivência com situações de estresse, as resistências que os médicos têm em admitir que estejam passando por algum problema em relação à saúde física ou mental fazem com que levem, em média, sete anos e meio para procurar ajuda médica, correndo o risco de a doença se agravar. “Um em cada 15 médicos apresenta problema atuais de drogas e álcool. Em geral há uma dificuldade geral do médico em aceitar o papel de paciente. Observamos que na maioria das vezes os profissionais se sentem envergonhados em procurar ajuda de um colega”, declarou Silva.
 
Ensino – O debate sobre o papel dos diversos atores no Ensino Médico no Brasil também teve destaque na programação do I Fórum de Integração do Médico Jovem. Os números atuais apontam a existência de 269 cursos de medicina, que, por ano, oferecem vagas para mais de 24 mil novos estudantes. O coordenador da Comissão de Integração do Médico Jovem do CFM, José Hiran Gallo, destacou que, em 2020, o Brasil contará com mais 35 mil novos médicos. “Um contingente expressivo que depende de ações imediatas para que possa colher os resultados esperados em alguns anos”.
 
O evento apontou soluções para levar com mais eficiência a disciplina de ética e bioética para os jovens. Para o conselheiro do CFM, Lúcio Flávio, os estudantes de medicina brasileiros precisam ter acesso a um corpo docente qualificado, a instalações físicas com condições adequadas e organização didático-pedagógica que propicie formar médicos que correspondam às exigências técnicas e sociais.
 
Por sua vez, o presidente da Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM), Sigisfredo Luis Brenelli, defendeu a necessidade de se traçar projetos e qualificar o ensino. O professor citou o Sistema de Acreditação de Escolas Médicas (Saeme), projeto conjunto do CFM e ABEM lançado em 2015. “A avaliação externa dos cursos de medicina é um componente fundamental para aferir qualidade e desenvolver excelência na oferta de ensino. É um processo de avaliação que utiliza os conceitos de suficiência e insuficiência, não sendo classificatório”, destacou.
 
Segundo ele, a ideia é de que, em breve, a acreditação seja fundamental para que o curso seja socialmente reconhecido. “Trabalhamos para a qualidade na formação profissional. O modelo de avaliação exclusivamente estatal do Brasil e já está sendo acompanhada por diversos países que contam com esta experiência brasileira”.
 
 
 
 
 
 
Apresentações:


Mesa redonda: Avaliação do Ensino Médico Brasileiro
     

 

Visão da Associação Brasileira de Escolas Médicas – ABEM. Palestrante: Prof. Sigisfredo Luis Brenelli – Diretor Presidente da ABEM. (apresentação em PDF)
 

Visão do Conselho Federal de Medicina. Palestrante: Dr. Lúcio Flávio Gonzaga Silva – Conselheiro Federal e Coordenador da Comissão de Ensino Médico do CFM. (apresentação em PDF)
 

 

 

Mesa redonda: Residência Médica
     

Apanhado do Movimento Nacional pela Valorização da Residência Médica. Palestrante: Dr. João Durval Ramalho Trigueiro Mendes Júnior – Secretário Geral da ANMR. (apresentação em PDF)
 

 Alterações na Residência Médica pelas novas legislações e suas consequências. Palestrante: Dra. Maria do Patrocínio Tenório Nunes – Coordenadora do Programa de Residência em Clínica Médica da Universidade de São Paulo (apresentação em PDF)


1 ano obrigatório em Medicina de Família e Comunidade. Palestrante: Vinícius Nunes Azevedo – AEMED-ES.(apresentação PDF)

 

Mesa redonda: Saúde Mental do Médico Jovem
     

Saúde Mental dos Futuros Médicos. Palestrante: Dra. Katia Burle dos Santos Guimarães – Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo- CREMESP. (apresentação em PDF)


Saúde Mental dos Médicos Residentes. Palestrante: Prof. Dr. Luiz Antonio Nogueira-Martins – Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP.(apresentação em PDF)

Saúde Mental dos Médicos Jovens. Palestrante: Dr. José Raimundo da Silva Lippi – Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG.(apresentação em PDF)

Ações do CFM na Saúde Mental do Médico. Palestrante: Leonardo Sávio Luz – Psiquiatra e conselheiro federal (apresentação em PDF)

Dependência Química entre Médicos. Palestrante: Dr. Cláudio Jerônimo – Professor do Departamento de Psiquiatria da UNIFESP. (apresentação em PDF)

 

Mesa redonda: Situação Judicante do jovem médico

Fundamentos éticos no início de carreira: como preparar eticamente o médico residente e jovem para a atuação profissional? Palestrante: Dr. Carlos Vital Tavares Corrêa Lima – Conselheiro Federal e Presidente do CFM. (apresentação em PDF)


Mesa redonda: Ações dos Conselhos de Medicina com os médicos jovens e residentes

 

Atuação dos Conselhos Regionais com os Médicos Jovens e Residentes: Experiência do estado de Pernambuco. Palestrante: Dr. Carlos Tadeu de Oliveira Leonídio – CREMEPE. (apresentação em PDF)


Atuação dos Conselhos Regionais com os Médicos Jovens e Residentes: Experiência do estado do Rio Grande do Sul. Palestrante: Dr. Paulo Amaral – CREMERS.(apresentação em PDF)


Atuação dos Conselhos Regionais com os Médicos Jovens e Residentes: Experiência do Distrito Federal. Palestrante: Dra. Martha Helena Zappalá Borges – CRM-DF. (apresentação em PDF)


Como aproximar o médico jovem do CRM e do CFM – Atuação preventiva. Palestrante: Dr. José Hiran da Silva Gallo – Conselheiro Federal e Coordenador da Comissão de Integração do Médico Jovem.(apresentação em PDF)