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Conselheiros defendem melhora na formação do médico durante I ENCM
 
 

O ensino médico foi tema central do segundo dia de debates do I Encontro Nacional de Conselhos de Medicina (ENCM), que aconteceu no dia 16 de março de 2011 na sede do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), em Goiânia (GO). O evento reúne representantes do Conselho Federal de Medicina e de todas as entidades regionais do País.
 

A partir do tema “Da Graduação ao Mercado de Trabalho”, os participantes trataram do funcionamento dos cursos de medicina, da abertura de novas escolas, da residência médica e da importância da educação continuada para a atualização dos profissionais. Muitos conselheiros manifestaram sua preocupação com a abertura indiscriminada de cursos e destacaram a necessidade de fiscalização do funcionamento das existentes, para que a qualidade dos cursos oferecidos seja assegurada.

 

O secretário de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Milton de Arruda Martins, disse que, atualmente, tramitam cerca de 80 propostas de criação de cursos de medicina no Brasil. Segundo ele, os Ministérios da Saúde e da Educação estão fazendo um estudo para avaliar quantos médicos o País precisa formar a cada ano.

“Para sabermos quantas escolas são necessárias temos de saber de quantos médicos o Brasil precisa”, disse Milton de Arruda, que ressalta a importância da qualidade dos cursos e da formação de médicos éticos, competentes e com responsabilidade social.

 

Ele afirmou que, anualmente, o Brasil forma cerca de 13 mil médicos, sendo que aproximadamente quatro mil deles não encontram vagas em residência médica e muitos vão trabalhar em unidades de saúde nas quais se deparam com situações que exigem maior preparo.

 

Para sanar esse déficit, o secretário sugere o aumento das vagas na residência médica, assegurando o acesso a todos os formandos. “Esse aumento é estratégico, pois a residência é um dos fatores de fixação do médico”, disse. A distribuição das novas vagas, segundo Milton de Arruda, se daria em função das necessidades sociais, com um projeto pedagógico aprovado e critérios de avaliação dos residentes e docentes.

 

Por outro lado, para o presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Cid Carvalhaes, que também participou dos debates, é preciso ainda aumentar o valor da bolsa-residência. Mais de 90% dos residentes, de acordo com uma pesquisa apresentada, têm trabalhos adicionais para complementar a renda.

 

Durante o debate ainda foi ressaltada a importância da abordagem da ética nos cursos de graduação, na residência, e em encontros e congressos. O oftalmologista Élcio Luiz Bonamigo, que abordou a formação ética do estudante de medicina, observou que o uso de recursos como a simulação de julgamentos, a exibição de filmes, a dramatização de situações e reuniões com membros de grupos, como os Alcoólicos Antônimos, contribuem para despertar o interesse dos alunos e facilitam o ensino da ética médica.

 

 
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I ENCONTRO NACIONAL DOS CONSELHOS DE MEDICINA DE 2011

Data: 16 e 18 de março de 2011

Local: Goiânia - GO